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PORTARIA Nº 2.600, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1988


PORTARIA Nº 2.600, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1988

PORTARIA Nº 2.600, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1988

Fixa os valores mínimos a serem adotados como base de cálculo em operções com gado bovino ou bufalino para abate, com produtos resultantes de sua matança e com gado suíno para abate, e dá outras providências.

O DIRETOR DA SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA ESTADUAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nos artigos 21, 27 e 356 do Regulamentos do ICM, aprovado pelo Decreto nº 24.224, de 28 de dezembro de 1984, e no artigo 4º da Resolução nº 1.610, de 27 de março de 1987, RESOLVE:

Art. 1º - Nas operações interestaduais com gado bovino ou bufalino para abate, o ICM será calculado sobre os seguintes valores mínimos, por arroba:

I - macho...................................................................... Cz$18.000,00

II - fêmea....................................................................... Cz$16.000,00

Art. 2º - Nas operações internas com gado bovino ou bufalino para abate, o ICM será calculado com base em valor mínimo estabelecido pela Superintendência Regional da Fazenda.

Art. 3º - Nas operações internas e interestaduais com gado suíno para abate, o ICM será calculado sobre o valor mínimo de Cz$1.000,00 por quilo líquido.

§ 1º - Nas saídas dos produtos resultantes do abate de suínos, promovidas por estabelecimento abatedor com destino a estabelecimento varejista, o ICM relativo a essas operações será calculado sobre o valor de entrada do gado suíno, acrescido, no mínimo, de 20% (vinte por cento), observado, com relação aos animais adquiridos dentro do Estado, o valor mínimo fixado no caput deste artigo.

§ 2º - Para efeito de apuração da base de cálculo das operações a que se refere o caput deste artigo, não constando da respectiva nota fiscal o peso líquido real da mercadoria, será adotado o peso mínimo de 75 quilos líquidos por animal.

§ 3º - O valor fixado no caput deste artigo será também adotado como base de cálculo do crédito presumido previsto no artigo 356 do vigente Regulamento do ICM.

Art. 4º - Havendo divergência entre os valores referidos nos artigos anteriores e os reais da operação, será observado, no que couber, o disposto no artigo 27 do vigente Regulamento do ICM.

Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, não será objeto de restituição diferença relacionada com:

1) peso de gado bovino ou bufalino inferior ao mínimo estabelecido pela Superintendência Regional da Fazenda, ressalvada a hipótese em que o remetente comprove perante o fisco, antes da saída da mercadoria, o seu peso real;

2) peso de gado suíno inferior a 75 quilos líquidos por animal, ressalvada a hipótese em que o remetente tenha lançado na respectiva nota fiscal o peso real da mercadoria;

3) valor, sob o argumento de que o fixado é superior ao real da operação, ressalvada a hipótese de compravação inequívoca de ser inferior o da praça do remetente.

Art. 5º - Na saída dos produtos abaixo relacionados, resultantes do abate de g ado bovino ou bufalino, promovida pelo estabelecimento abatedor, o ICM será calculado sobre os seguintes valores mínimos, por quilo:

I - traseiro ou serrote, com osso..................................... Cz$1.430,00

II - dianteiro, com osso.................................................. Cz$ 920,00

III - ponta de agulha com osso....................................... Cz$ 710,00

IV - bovino ou bufalino compensado com

osso (casado), com duas meias carcaças............... Cz$1.180,00

V - fígado....................................................................... Cz$1.100,00

VI - coração................................................................... Cz$ 640,00

VII - língua..................................................................... Cz$ 770,00

VIII - pulmão.................................................................. Cz$ 330,00

Parágrafo único - Sobre os valores referidos nos incisos I a IV deste artigo, será admitida redução de 10% se a mercadoria for resultante do abate de fêmea, desde que tal circunstância conste da respectiva nota fiscal.

Art. 6º - Na saída de couro de bovino ou bufalino para fora do Estado, o ICM será calculado sobre os seguintes valores mínimos, por quilo:

I - couro verde............................................................... Cz$690,00

II - couro salgado........................................................... Cz$970,00

Art. 7º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, para produzir efeitos a contar de 26 de dezembro de 1988, quando ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente a Portaria nº 2.594, de 25 de novembro de 1988.

Superintendência da Receita Estadual, em 20 de dezembro de 1988.

telêmaco luiz da silva

v o l t a r